Défice de mão-de-obra<br>na Roménia
A vaga de emigração que se regista na Roménia sobretudo desde a sua entrada para a União Europeia, em 2007, provocou penúria de mão-de-obra em vários sectores da economia.
Segundo o ministro do Trabalho, Paul Pacuraru, quase dois milhões de nacionais terão já abandonado o país em busca de melhores salários e condições de vida noutros países europeus, designadamente em Espanha e na Itália.
O êxodo dos romenos é agravado pela queda acentuada da natalidade que se verifica desde o derrube do regime socialista, em 1991. O actual índice de fecundidade situa-se em 1,3 crianças por mulher, longe dos 2,1 necessários para assegurar a renovação das gerações.
O governo fala agora na necessidade de melhorar o sistema de segurança social, criar estímulos à natalidade e garantir empregos às camadas etárias com mais de 50 anos. Ao mesmo tempo, as autoridades preparam-se para abrir as fronteiras a trabalhadores africanos e asiáticos de modo preencher postos vagos na construção civil, indústria pesada e automóvel. De acordo com o ministro da Economia, Varujan Vosgnian, o défice de mão-de-obra nestes sectores eleva-se a cerca de meio milhão de trabalhadores.
Com perto de 22 milhões de habitantes, a Roménia tem uma taxa oficial de desemprego de apenas 4,1 por cento, a mais baixa desde 1992.
Segundo o ministro do Trabalho, Paul Pacuraru, quase dois milhões de nacionais terão já abandonado o país em busca de melhores salários e condições de vida noutros países europeus, designadamente em Espanha e na Itália.
O êxodo dos romenos é agravado pela queda acentuada da natalidade que se verifica desde o derrube do regime socialista, em 1991. O actual índice de fecundidade situa-se em 1,3 crianças por mulher, longe dos 2,1 necessários para assegurar a renovação das gerações.
O governo fala agora na necessidade de melhorar o sistema de segurança social, criar estímulos à natalidade e garantir empregos às camadas etárias com mais de 50 anos. Ao mesmo tempo, as autoridades preparam-se para abrir as fronteiras a trabalhadores africanos e asiáticos de modo preencher postos vagos na construção civil, indústria pesada e automóvel. De acordo com o ministro da Economia, Varujan Vosgnian, o défice de mão-de-obra nestes sectores eleva-se a cerca de meio milhão de trabalhadores.
Com perto de 22 milhões de habitantes, a Roménia tem uma taxa oficial de desemprego de apenas 4,1 por cento, a mais baixa desde 1992.